Atropelou três - Motorista é autuada por triplo homicídio

segunda-feira, 19 de março de 2012


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Os corpos da adolescente de 17 anos, que estava grávida de cinco meses, e da filha dela, de um ano e três meses, foram enterrados ontem
 
A jovem Amanda Cruz da Silva, 20, que atropelou e matou um bebê, a mãe dele, grávida de cinco meses; e um homem, na manhã do último sábado (17), deve ser transferida para o Presídio Feminino Desembargadora Auri Moura Costa ainda esta semana. Ela foi autuada em flagrante por triplo homicídio e permanece recolhida na Delegacia de Capturas e Polinter (Decap).

O acidente aconteceu no começo da tarde do sábado na Avenida Paulino Rocha, bairro Cajazeiras. O veículo Corsa, guiado por Amanda, bateu em um poste, subiu a calçada e atropelou a adolescente Marcilene Silva Maia, 17; a filha dela Rafaele Silva, de um ano e três meses; e o comerciário José Flávio Bezerra, de 56 anos.

Após o acidente, a condutora do automóvel foi levada para o 30º DP (São Cristóvão) por uma patrulha do Ronda do Quarteirão. Na delegacia, ela foi autuada por três crimes de homicídio doloso (quando há intenção de matar) pelo delegado que estava de plantão Ricardo Romagnoli.

Amanda foi submetida a testes de alcoolemia, mas segundo o delegado, os exames deram negativos. "Pelos depoimentos colhidos das testemunhas e da própria acusada, entendemos que ela assumiu o risco de causar as mortes e, por isso, foi autuada por homicídio doloso".

Romagnoli disse que a jovem relatou, em depoimento, que havia passado a noite em uma festa e chegou em casa por volta das 6h da manhã do sábado. "Na festa, ela disse que bebeu cerveja, vodca e ainda ingeriu um medicamento que não é indicado para quem está bebendo", afirmou o delegado.

Depois que chegou da festa, ficou em casa até às 10 horas e saiu em seguida causando o acidente. Ela disse ainda ao delegado que descia o viaduto da Avenida Oliveira Paiva e, ao tentar desviar de um buraco, colidiu com uma moto, bateu em um poste e depois afirmou que não lembrava de mais nada".

Romagnoli ressaltou que a versão apresentada pela condutora do automóvel não "bate" com as versões apresentadas pelas testemunhas e as investigações preliminares. "Vamos aguardar o resultado do laudo, mas não foi identificado nenhuma colisão do lado direito do veículo", disse o delegado.

Sepultamento

Na manhã de ontem, os corpos de Marcilene e Rafaele foram sepultados no Cemitério de Messejana, em Fortaleza. "Essa mulher (motorista) acabou com a minha família e a minha vida", disse Rodison Lopes da Silva, 20 pai da pequena Rafaele e marido de Marcilene, durante o enterro.





Postada:Gomes Silveira
Fonte:Diário do Nordeste

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