Relação desgastada - Líder do PMDB faz novas críticas

terça-feira, 6 de março de 2012


Para o deputado federal Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), ministros sofrem com a falta de autonomia
Brasília. Insatisfeito com a perda de espaço da legenda no governo, o PMDB também reclama do engessamento de ministros. O líder do PMDB na Câmara, Henrique Eduardo Alves (RN), disse hoje que os ministros estão "sem autonomia" para resolver questões protocolares do cargo, como demandas de prefeitos.


"Hoje, os ministros estão limitados em suas ações. Ficam esperando demandas da Casa Civil, das Relações Institucionais. Os ministros não conseguem decidir as questões trazidas por prefeitos. Não são obras grandes, são coisas pequenas do cotidiano da prefeitura, por exemplo, que ficam sem respostas".

Loteamento

O PMDB ocupa hoje os Ministérios da Previdência, Turismo, Agricultura, Minas e Energia, além da Secretaria de Assuntos Estratégicos. Outra avaliação é de que muitas tarefas estão concentradas nos secretários-executivos. Alves disse não acreditar que as reclamações da legenda se reflitam nas votações da Câmara dos Deputados.

"A gente sabe separar as coisas. É uma discussão para ajudar o governo. Se bobear, até o PT assina esse documento. O PT perdeu o Ministério da Pesca, perdeu a Petrobras, perdeu Ciência e Tecnologia", criticou o parlamentar peemedebista.

Na semana passada, a bancada do PMDB divulgou manifesto dizendo que a relação entre o PT e PMDB com o governo é "desigual" e que o partido vive em uma "encruzilhada, onde o PT se prepara, com ampla estrutura governamental, para tirar do PMDB o protagonismo municipalista no País".

Partido está em ´tensão pré-eleitoral´

Brasília
. O presidente da Câmara, deputado Marco Maia (PT-RS), afirmou ontem que o PMDB, principal partido aliado ao governo, vive uma "TPE": tensão pré-eleitoral. A declaração foi dada em resposta ao manifesto de parte da bancada peemedebista de deputados, divulgado no fim da semana passada, que diz que a relação entre o PT e PMDB com o governo é "desigual" e que o partido vive em uma "encruzilhada, onde o PT se prepara, com ampla estrutura governamental, para tirar do PMDB o protagonismo municipalista no País".

Para Maia, nesta época é natural que todos os partidos demarquem suas posições, mas o tom da carta dos peemedebistas pode ser questionado. "O partido tem todo o direito de se queixar, de refletir sua posição no governo. Até porque eles têm o mesmo direito que o PT tem, portanto nada mais adequado que fazer as reflexões. Talvez possamos questionar um pouco o tom, mas eu não acredito em nenhum tipo de crise para a relação entre o PT e o PMDB. Pelo contrário, podemos aproveitar isso para aprofundar a relação", disse.






Postada:Gomes Silveira
Fonte:Diário do Nordeste
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