INVESTIGAÇÃO - Mulher acusada de tentar trocar cartão por bebê

sábado, 26 de novembro de 2011

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Os documentos da agricultora estavam em poder de uma mulher com quem ela morou com os filhos
O caso será apurado na Delegacia de Quixadá. A pena para retenção de documentos é de um a seis meses de reclusão

Quixadá. A dona de casa Raimunda Lopes da Silva, 68, deverá se apresentar na próxima segunda-feira, 28, na Delegacia Regional de Polícia Civil de Quixadá para prestar esclarecimentos acerca da denúncia de que pretendia trocar um Cartão do Cidadão por uma criança de pouco mais de ano. As acusações foram feitas à polícia pela agricultora Maria Dalva Barbosa da Silva, 37 anos, mãe da criança, e por uma mulher que afirmou ser cunhada dela, Eliane Vieira de Lima Paula, 24. Policiais plantonistas na Delegacia de Quixadá confirmaram a denúncia.

Cartão benefício

Segundo as denunciantes, a dona de casa mantinha em seu poder o cartão de benefício e a identidade de Maria Dalva. A posse dos documentos se dava em razão da agricultora ter morado com os dois filhos, um menino de cinco anos e uma menina de um ano e três meses, na casa de Raimunda Lopes. Mas Maria Dalva fez as pazes com o companheiro, irmão de Eliane Vieira, e resolveu voltar para Choró, onde morava antes de se abrigar na casa da denunciada, em Quixadá. Insatisfeita com a decisão Raimunda Lopes se negou a devolver os documentos.

A ocorrência policial foi atendida pelo inspetor Gilberto. Ele seguiu até a casa de Raimunda Lopes e os documentos foram devolvidos imediatamente. O inspetor acrescentou que a dona de casa deu outra versão para o caso. Raimunda Lopes negou que tivesse intenção de trocar o cartão pela criança.

Segundo o policial, ela confirmou apenas que pretendia ficar com a criança, para criá-la, afirmando acreditar que a menina é sua neta, filha de uma relação amorosa da mãe com seu filho Francisco Erembergue, de 40 anos, o qual também mora na sua casa.

Ela pretende solicitar o exame de maternidade da criança. A mãe nega a relação amorosa. Mas também é apontada pela suposta avó como sendo portadora de debilidade mental.

Ricardo Queiroz Silveira, membro do Conselho Tutelar de Quixadá, informou não ser de competência do órgão a adoção de medidas legais, porque a troca não se concretizou. A delegada Rachel de Queiroz Moreira ficará responsável pela apuração do caso.
Postada:Gomes Silveira
Fonte:Diario do Nordeste

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