Após quatro dias da retirada das tropas americanas, país sofre atentados de bombas coordenados
Bagdá. Uma série de explosões de bombas, que atingiu Bagdá ontem, deixou ao menos 72 mortos e 217 feridos na capital iraquiana, elevando os temores de uma escalada na violência sectária, em meio a uma crise política no Iraque e quatro dias depois da retirada militar americana do Iraque.
Os atentados, aparentemente coordenados, foram o primeiro sinal de uma reação violenta contra a decisão do primeiro-ministro xiita, Nuri al-Maliki, de afastar dois rivais sunitas, aumentando o risco de uma recaída no tipo de derramamento de sangue sectário que levou o Iraque à beira da guerra civil alguns anos atrás.
A Polícia e fontes de seguranças disseram que houve mais de 10 explosões em toda Bagdá. A maioria dos bairros alvejados era muçulmano xiita.
Pelo menos 18 pessoas foram mortas quando um homem dirigindo uma ambulância detonou o veículo perto de um prédio de uma agência do governo no bairro de Karrada em Bagdá.
Autoridades iraquianas rapidamente disseram que os ataques eram mensagens políticas enviadas durante a atual crise. "O momento desses crimes e os locais onde foram perpetrados confirmam a todos a natureza política dos alvos", disse Maliki em comunicado.
Explosões
Duas bombas explodiram no bairro de Amil, no sudoeste, matando pelo menos sete pessoas e ferindo outras 21, enquanto um carro-bomba explodia em um bairro xiita em Doura, ao sul, matando três pessoas e ferindo seis, de acordo com a Polícia.
Mais bombas explodiram na área central de Alawi, Shaab e Shula, no norte, todas regiões de maioria xiita, e uma bomba na estrada matou uma pessoa e feriu cinco perto do bairro sunita de Adhmaiya.
A violência no Iraque diminuiu desde o auge da matança sectária em 2006-2007, quando homens-bomba e esquadrões da morte vitimavam as comunidades sunitas e xiitas em ataques contínuos que mataram milhares de pessoas.
O Iraque ainda combate uma insurgência persistente, com islamistas sunitas ligados a Al Qaeda e milícias xiitas - que as autoridades norte-americanas dizem ser apoiadas pelo Irã - lançando ataques diários.
Os Estados Unidos disseram que "tentativas como estas de desestabilizar o progresso do Iraque vão fracassar".
Bagdá. Uma série de explosões de bombas, que atingiu Bagdá ontem, deixou ao menos 72 mortos e 217 feridos na capital iraquiana, elevando os temores de uma escalada na violência sectária, em meio a uma crise política no Iraque e quatro dias depois da retirada militar americana do Iraque.
Os atentados, aparentemente coordenados, foram o primeiro sinal de uma reação violenta contra a decisão do primeiro-ministro xiita, Nuri al-Maliki, de afastar dois rivais sunitas, aumentando o risco de uma recaída no tipo de derramamento de sangue sectário que levou o Iraque à beira da guerra civil alguns anos atrás.
A Polícia e fontes de seguranças disseram que houve mais de 10 explosões em toda Bagdá. A maioria dos bairros alvejados era muçulmano xiita.
Pelo menos 18 pessoas foram mortas quando um homem dirigindo uma ambulância detonou o veículo perto de um prédio de uma agência do governo no bairro de Karrada em Bagdá.
Autoridades iraquianas rapidamente disseram que os ataques eram mensagens políticas enviadas durante a atual crise. "O momento desses crimes e os locais onde foram perpetrados confirmam a todos a natureza política dos alvos", disse Maliki em comunicado.
Explosões
Duas bombas explodiram no bairro de Amil, no sudoeste, matando pelo menos sete pessoas e ferindo outras 21, enquanto um carro-bomba explodia em um bairro xiita em Doura, ao sul, matando três pessoas e ferindo seis, de acordo com a Polícia.
Mais bombas explodiram na área central de Alawi, Shaab e Shula, no norte, todas regiões de maioria xiita, e uma bomba na estrada matou uma pessoa e feriu cinco perto do bairro sunita de Adhmaiya.
A violência no Iraque diminuiu desde o auge da matança sectária em 2006-2007, quando homens-bomba e esquadrões da morte vitimavam as comunidades sunitas e xiitas em ataques contínuos que mataram milhares de pessoas.
O Iraque ainda combate uma insurgência persistente, com islamistas sunitas ligados a Al Qaeda e milícias xiitas - que as autoridades norte-americanas dizem ser apoiadas pelo Irã - lançando ataques diários.
Os Estados Unidos disseram que "tentativas como estas de desestabilizar o progresso do Iraque vão fracassar".
Postada:Gomes Silveira
Fonte:Diário do Nordeste
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