Cisternas de placas são uma das principais tecnologias de convivência com o semiárido, lançadas pela entidades da sociedade civil organizada, por meio da Articulação do Semiárido (ASA)
Quixadá O Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS) e a Articulação no Semiárido Brasileiro (ASA Brasil) acertaram, na última sexta-feira, aditivo de R$ 6,5 milhões para construção de cisternas voltadas à produção de alimentos, do projeto conhecido como "Segunda água", desenvolvido pela ASA e parceiros.
De acordo com a assessoria de comunicação do MDS, o encontro teve por objetivo detalhar ações conjuntas dentro da meta do Plano Brasil Sem Miséria, para beneficiar 750 mil famílias da região com água potável e produção nos próximos dois anos.
Com a medida, o MDS reconhece a atuação da ASA no processo de convivência com o semiárido. A próxima reunião com a ASA ficou agendada para 3 de janeiro. Participaram do encontro o coordenador executivo da ASA, Neidison Baptista, e o coordenador do Programa Uma Terra e Duas Águas (P1+2), Carlos Barbosa, além do secretario executivo de Agricultura Familiar de Pernambuco, Aldo Santos, e de técnicos do Ministério.
A respeito da ASA, a ministra Tereza Campello, do MDS, afirmou que o Ministério tem uma parceria de sucesso com a entidade e que é preciso "seguir avançando para levar água às famílias mais pobres". A ASA lidera movimento pioneiro de desenvolvimento no semiárido, lançando tecnologias de convivência com a escassez de água na região semiárida.
Na última terça-feira, mais de 500 pessoas, em caravanas do Ceará, seguiram para Juazeiro da Bahia, juntando-se a cerca de 15 mil manifestantes e atravessaram o Rio São Francisco, com destino a Petrolina (PE).
A multidão se concentrou na praça da Igreja Matriz, na cidade pernambucana, onde foi realizado ato público contra o desmonte da política de convivência com o semiárido, desenvolvida pela ASA há mais de uma década no Nordeste e em regiões de Minas Gerais afetadas pela seca.
Antes da manifestação, o MDS não demonstrava interesse em renovar a parceria. Ao invés da construção de cisternas de placa, iria distribuir cisternas de polietileno, explicaram representantes da ASA.
No dia seguinte, o MDS divulgou nota justificando não se tratar de uma troca de modelos de cisternas, mas de uma ampliação das alternativas existentes, de modo a garantir, mais rapidamente, que a meta de levar água para a população do semiárido seja alcançada.
A nova estratégia possibilitou ao Governo Federal incrementar a produção de cisternas, atingindo 315 mil unidades. Desse total, 84,7 mil foram entregues, outras 68,8 mil estão em construção e mais 161,7 mil em fase de licitação ou contratação. Ao todo, 255 mil são do modelo de placas e 60 mil de polietileno. O aditivo deve fortalecer o cumprimento da meta, espera o MDS.
Financiamento
6,5 milhões de reais é o valor do aditivo assinado entre o Ministério do Desenvolvimento Social e a ASA para construção de cisternas do "Segunda água"
Serviço
Articulação do Semiárido (ASA) - Ceará
Rua Capitão Gustavo, 847
Fortaleza
(85) 3247.1660
http://www.asabrasilorg.br
Ministério do Desenvolvimento Social (MDS)
Esplanada dos Ministérios, Bloco C, 5° andar - Brasília
(61) 3433 1021
http://www.mds.gov.br/
De acordo com a assessoria de comunicação do MDS, o encontro teve por objetivo detalhar ações conjuntas dentro da meta do Plano Brasil Sem Miséria, para beneficiar 750 mil famílias da região com água potável e produção nos próximos dois anos.
Com a medida, o MDS reconhece a atuação da ASA no processo de convivência com o semiárido. A próxima reunião com a ASA ficou agendada para 3 de janeiro. Participaram do encontro o coordenador executivo da ASA, Neidison Baptista, e o coordenador do Programa Uma Terra e Duas Águas (P1+2), Carlos Barbosa, além do secretario executivo de Agricultura Familiar de Pernambuco, Aldo Santos, e de técnicos do Ministério.
A respeito da ASA, a ministra Tereza Campello, do MDS, afirmou que o Ministério tem uma parceria de sucesso com a entidade e que é preciso "seguir avançando para levar água às famílias mais pobres". A ASA lidera movimento pioneiro de desenvolvimento no semiárido, lançando tecnologias de convivência com a escassez de água na região semiárida.
Na última terça-feira, mais de 500 pessoas, em caravanas do Ceará, seguiram para Juazeiro da Bahia, juntando-se a cerca de 15 mil manifestantes e atravessaram o Rio São Francisco, com destino a Petrolina (PE).
A multidão se concentrou na praça da Igreja Matriz, na cidade pernambucana, onde foi realizado ato público contra o desmonte da política de convivência com o semiárido, desenvolvida pela ASA há mais de uma década no Nordeste e em regiões de Minas Gerais afetadas pela seca.
Antes da manifestação, o MDS não demonstrava interesse em renovar a parceria. Ao invés da construção de cisternas de placa, iria distribuir cisternas de polietileno, explicaram representantes da ASA.
No dia seguinte, o MDS divulgou nota justificando não se tratar de uma troca de modelos de cisternas, mas de uma ampliação das alternativas existentes, de modo a garantir, mais rapidamente, que a meta de levar água para a população do semiárido seja alcançada.
A nova estratégia possibilitou ao Governo Federal incrementar a produção de cisternas, atingindo 315 mil unidades. Desse total, 84,7 mil foram entregues, outras 68,8 mil estão em construção e mais 161,7 mil em fase de licitação ou contratação. Ao todo, 255 mil são do modelo de placas e 60 mil de polietileno. O aditivo deve fortalecer o cumprimento da meta, espera o MDS.
Financiamento
6,5 milhões de reais é o valor do aditivo assinado entre o Ministério do Desenvolvimento Social e a ASA para construção de cisternas do "Segunda água"
Serviço
Articulação do Semiárido (ASA) - Ceará
Rua Capitão Gustavo, 847
Fortaleza
(85) 3247.1660
http://www.asabrasilorg.br
Ministério do Desenvolvimento Social (MDS)
Esplanada dos Ministérios, Bloco C, 5° andar - Brasília
(61) 3433 1021
http://www.mds.gov.br/
Postada:Gomes Silveira
Fonte:Diário do Nordeste
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