Brasil encara a Bósnia em busca do bom futebol e pressionado pelo curto prazo até as Olimpíadas e a Copa
Ao escalar o time que entrará em campo nesta terça-feira contra a Bósnia-Herzegóvina, às 16 horas, em amistoso na cidade de St. Gallen, na Suíça, o técnico da seleção brasileira, Mano Menezes, inaugura uma nova fase de seu trabalho, marcada pela maior pressão por resultados.
Ao escalar o time que entrará em campo nesta terça-feira contra a Bósnia-Herzegóvina, às 16 horas, em amistoso na cidade de St. Gallen, na Suíça, o técnico da seleção brasileira, Mano Menezes, inaugura uma nova fase de seu trabalho, marcada pela maior pressão por resultados.
A menos de seis meses dos Jogos Olímpicos de Londres e a dois anos e meio da Copa do Mundo de 2014, o treinador precisa começar a definir o grupo para os dois desafios, em busca de vitórias para uma equipe que ainda não convenceu.
Para o primeiro jogo de 2012, a dupla dinâmica do Santos, formado pelo atacante Neymar e o meia Paulo Henrique Ganso, não deve repetir a parceria, pelo menos no início do jogo. Mesmo voltando a ter atuações de destaque no Santos, Ganso deve ficar no banco, pelo menos se a formação utilizada por Mano no treinamento de ontem for mantida.
Ontem, antes do treino realizado a zero grau na arena AFG, Mano reconheceu que a seleção caminha contra o tempo. "Não adianta reclamar. A seleção sempre passou por isso", ponderou.
Pós-África
Segundo Mano, a "modificação radical" do grupo em relação à equipe que foi à África do Sul fez com que o rendimento inicial fosse prejudicado. Por isso, a preocupação em aproveitar todos os momentos, como o jogo desta terça contra a Bósnia.
Sobre a missão de montar dois times, um com apenas três jogadores acima de 23 anos, para a Olimpíada, e outro com força máxima para a Copa, Mano Menezes não lamentou, pelo contrário. Para ele, um será derivado do outro. "A seleção que vai disputar a Olimpíada vai ser formada por um número bastante grande de jogadores que vai estar na Copa de 2014", disse.
Quanto à maior pressão por resultados, nem todos os jogadores se mostram preocupados. Neymar conta com seus companheiros mais velhos e experientes o ajudam a contornar a cobrança. "Pressão eu acho que não (tem) porque o Mano nos deixa à vontade", disse. "Os jogadores mais experientes conversam bastante (com a) gente".
A equipe que deve começar o jogo de hoje deve ter como base o time que jogou contra o México em outubro de 2011, formando com Júlio César, Daniel Alves, Thiago Silva, David Luiz e Marcelo; Sandro, Fernandinho, Hernanes e Ronaldinho Gaúcho; Neymar e Leandro Damião.
Para site suíço, história do treinador é insignificante
A moral do técnico Mano Menezes não anda muito alta em St Gallen, na Suíça, onde o Brasil encara a Bósnia hoje em amistoso. O principal site da cidade que abrigará o jogo fez um perfil do treinador brasileiro. Na análise, o técnico é descrito como "desconhecido internacionalmente".
"A história de Menezes é relativamente insignificante. Jogou como defensor no final da década de 1970 e início de 1980. Depois de tornou preparador físico e é treinador há 15 anos", relembra o site Tagblatt.
"Seus maiores sucessos foram os títulos da Série B do Campeonato Brasileiro com Grêmio e Corinthians e da Copa do Brasil com o Corinthians. Com o Grêmio, fez a final da Copa Libertadores, mas perdeu para o Boca Juniors", critica o texto.
O site lembra que Mano não era a primeira opção para o cargo. Muricy Ramalho esteve perto de assumir o comando, mas o Fluminense não o liberou.
Postada:Gomes Silveira
Fonte:Diário do Nordeste
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