Decisão judicial -TJ solta acusados de golpe bancário

quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012


Acusados haviam sido presos no começo do mês quando tentavam transferir R$ 1 milhão da conta de um militar

Vinte dias após terem sido presos pela Polícia Civil cearense, em Fortaleza, acusados de tentar aplicar um golpe milionário através de transferência bancária fraudulenta, dois homens tidos como estelionatários interestaduais, foram soltos por ordem da Justiça.

O paulista Fábio José Romão e Silva, 30; e o contador cearense Oderlande Vasconcelos Silva, 37, ganharam a liberdade através de habeas corpus concedido pelo Tribunal de Justiça do Estado do Ceará (JCE).


No dia 6 de fevereiro último, os dois acusados foram detidos por inspetores da Delegacia de Defraudações e Falsificações (DDF), sob o comando do delegado Jaime Paula Pessoa Linhares, quando já estavam no interior de uma agência da Caixa Econômica Federal, na Aldeota, prestes a obter a transferência de R$ 1 milhão da conta de um militar reformado de São Paulo.

O golpe

A operação para a prisão dos golpistas mobilizou, além da Polícia Civil do Ceará, a equipe da 23ª Delegacia de Perdizes, em São Paulo. Os acusados descobriram que o militar aposentado havia recebido uma indenização do Governo Federal no valor de R$ 10 milhões e, então, falsificaram toda a documentação necessária para obter a transferência após a abertura de uma nova conta bancária na Caixa em nome do militar paulista. Mas, na hora do arremate, as polícias dos dois Estados entraram em ação e, numa operação conjunta, prenderam a dupla.

Habeas corpus

A libertação em tempo tão curto dos dois acusados foi obtida junto ao Tribunal de Justiça pelos advogados Leandro Vasques e Holanda Segundo. Vasques afirma que, inicialmente, havia ingressado com o pedido de liberdade provisória em favor de Fábio Romão junto à Segunda Vara Criminal de Fortaleza, mas o pedido foi negado. Então, recorreu ao TJ, obtendo o habeas corpus em decisão do desembargador Paulo Camelo Timbó. Em seguida, foi impetrado também recurso em favor de Oderlande. O advogado alega, ainda, que os acusados são primários e "contribuíram com as investigações, ao confessarem o crime".




Postada:Gomes Silveira
Fonte:Diário do Nordeste

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